Nos próximos quatro anos, o Brasil precisará enfrentar desafios sistêmicos para aumentar a competitividade e retomar o ciclo de crescimento econômico e social. O cenário internacional revela o aumento do peso da inovação, da tecnologia e da sustentabilidade não apenas nos negócios, mas em economias inteiras.

Esses são três fatores-chave impulsionados pelo Sistema Indústria, que é composto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), pelo Serviço Social da Indústria (SESI) e pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Cada uma das quatro casas, junto com as 27 federações das indústrias, atuam em frentes variadas para ampliar a competitividade nacional.

A força do Brasil Indústria - O desempenho da indústria serve tanto de indicador de capacidade de geração de riqueza quanto de reflexo da urgência com que o país deve implementar mudanças de rota na economia. Os dados demonstram o importante papel desempenhado pelo setor. A cada real produzido pela indústria são gerados R$ 2,32 para a economia brasileira como um todo. Para efeitos de comparação, a agricultura gera R$ 1,67 e, o setor de serviços, R$ 1,51 a cada real produzido, de acordo com cálculos da CNI.

Além disso, a indústria emprega 10,5 milhões de trabalhadores e é responsável por 22% dos empregos formais, pagando salários melhores. Enquanto a média salarial dos trabalhadores com nível superior é de R$ 5.272, a de empregados na indústria é de R$ 7.667. O setor responde ainda por mais da metade das exportações brasileiras, por 68% dos investimentos privados em pesquisa e desenvolvimento e por um terço dos tributos arrecadados em âmbito federal.

Apesar desse desempenho, o setor industrial vem perdendo participação na economia brasileira. Esta, por sua vez, vem caindo consecutivamente em rankings globais de competitividade.

“Temos um trabalho importante a ser feito, dentro e fora das fábricas, para retomar a rota de crescimento. Precisamos melhorar, e muito, nosso ambiente de negócios, realizar reformas estruturantes que resultem em maior equilíbrio de contas públicas e que estimulem os investimentos. Por parte das empresas, com uma nova revolução industrial em curso, dependemos de maior inovação e sustentabilidade para nos tornarmos mais eficientes”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. 

Da Agência CNI de Notícias