O SENAI Amapá foi uma das instituições de ensino e pesquisa do Brasil a ter um projeto aprovado na chamada pública para iniciativas voltadas às Cadeias Socioprodutivas da Agricultura Familiar e Sistemas Agroalimentares (ICT). A proposta da entidade, aprovada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), tem como objetivo desenvolver ações para promover a sustentabilidade das comunidades do Arquipélago do Bailique.

No total, o SENAI Amapá contará com R$ 2.510.088,42, além de uma contrapartida própria, para realizar atividades que valorizem as cadeias socioprodutivas do açaí e dos óleos de pracaxi e andiroba. O projeto buscará implementar soluções tecnológicas inovadoras, visando agregar valor aos produtos e resíduos desses materiais, fomentar a geração de renda, preservar a floresta e fortalecer o protagonismo feminino na região.

Coordenado pelo SENAI Amapá, o projeto será executado em parceria com a Universidade do Estado do Amapá (UEAP), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Cooperativa de Produtores de Açaí do Bailique (Amazonbai) e a Associação de Mulheres Extrativistas do Limão do Curuá (Amelc). Essas instituições serão responsáveis por ações como formação e qualificação profissional, aplicação de técnicas de manejo sustentável para as cadeias produtivas, implementação de tecnologias que transformem resíduos de açaí em produtos de maior valor agregado e criação de novos itens, como agentes bioestimulantes para sementes e cosméticos derivados dos óleos extraídos.

O projeto será conduzido pelo Serviço de Tecnologia e Inovação (STI), do SENAI Amapá, e segundo a coordenadora do setor, Jane Palmerim, a colaboração com as instituições de pesquisa locais é essencial para atingir os resultados esperados.

“Já realizamos outras iniciativas em parceria, e essa colaboração contínua se consolida com mais um projeto que trará desenvolvimento socioeconômico para o Amapá. Vamos atuar juntos, com dedicação, para fortalecer as cadeias produtivas do açaí e dos óleos de andiroba e pracaxi, agregando valor às famílias do Bailique e melhorando a qualidade de vida de todos os envolvidos”, diz.

A execução do projeto terá duração de 36 meses e durante esse período, o SENAI Amapá e parceiros realizarão a coleta e análise de amostras dos óleos de pracaxi e andiroba, consultorias para aprimoramento dos processos produtivos, capacitação e desenvolvimento de negócios. Além disso, serão desenvolvidas atividades relacionadas à pesquisa e inovação tecnológica no manejo do açaí, criação de equipamentos específicos e ações de monitoramento e avaliação.

 Para o gerente de Educação e Tecnologia do SENAI Amapá, Pedro Fauro, a proposta terá impactos significativos nas esferas social, ambiental e econômica, promovendo a qualidade de vida das comunidades e impulsionando a conservação da floresta.

“Essa iniciativa traz uma abordagem integrada, que combina inovação tecnológica, saberes tradicionais e práticas de conservação ambiental. Nosso objetivo é garantir o desenvolvimento sustentável da região e valorizar as comunidades do Arquipélago do Bailique. É uma oportunidade de criar novos caminhos para os produtos sustentáveis no mercado, além de reforçar o papel da floresta como fonte de recursos renováveis, respeitando as pessoas e o meio ambiente”, afirma.

A partir da aprovação, o SENAI Amapá se reunirá com todos os agentes envolvidos para estabelecer o plano de ação e definir o cronograma de execução. A expectativa é que as atividades comecem ainda no primeiro semestre de 2025.

 

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