O SENAI Amapá esteve reunido com representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Amapá e do Governo do Estado para alinhar a proposta apresentada às instituições parceiras envolvidas no projeto de fortalecimento do setor moveleiro por meio da importação, com ênfase no mercado europeu. A atividade aconteceu nesta terça-feira (25), no Sebrae.
Durante o encontro, foram apresentados os eixos de atuação da proposta que terá como foco a economia circular, visando ao uso integral dos produtos, evitando desperdícios e reduzindo custos. Essa abordagem está alinhada à economia verde, que agrega valor aos produtos. A proposta também inclui a gestão e prevenção de resíduos, eficiência no uso de materiais e recursos, bem-estar humano e resiliência do ecossistema.
De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Amapá, Josiel Alcolumbre, o estado possui 192 mil hectares de floresta manejada, gerando um volume de resíduos de aproximadamente 400 toneladas, que podem ser aproveitados pelo setor moveleiro. “Devemos agregar valor a essa cadeia produtiva, uma vez que temos disponibilidade e qualidade da matéria-prima”, afirmou.
A apresentação da proposta foi conduzida pelo consultor e especialista em internacionalização empresarial e desenvolvimento territorial, Emílio Beltrami. Ele destacou que o processo será dividido em três etapas. A primeira fase está relacionada ao cenário tecnológico, que será definido junto às cadeias produtivas circulares do setor têxtil e vestuário, com foco em produtos. Em seguida, será realizada a análise de investimento e oferta de conhecimento, priorizando novos investimentos na economia circular por meio de uma abordagem coletiva das empresas. A última etapa consiste no plano de gestão tecnológica futura, que delineará a inovação para a transferência de tecnologia nas empresas, permitindo o aumento da qualidade dos produtos e a adoção de práticas sustentáveis.
Durante o encontro, a diretora de Operações do SENAI Amapá, Alyne Vieira, ressaltou que a instituição possui diversos projetos e programas que podem preparar o setor moveleiro para o mercado internacional, como o Brasil Mais Produtivo, desenvolvido em parceria com o Sebrae. “Isso facilita a melhoria dos processos produtivos e tecnológicos da indústria, permitindo que as empresas alcancem novos mercados”, explicou.
Para a gestora, a articulação entre as instituições do Sistema S e o poder público é fundamental para incentivar a população a participar dos cursos e capacitações oferecidos por meio de programas e iniciativas desenvolvidas em conjunto.
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