Macapá - A cultura de paz nas escolas será mais uma das atividades estimuladas nos alunos das escolas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Serviço Social da Indústria (SESI) do Amapá, a partir de 2020. A abordagem será trabalhada por meio do projeto “Círculos em Movimento”, o qual foi lançado durante o seminário “Justiça Restaurativa e Construção de Paz – Colocando os Círculos em Movimento nas Escolas”, que ocorrerá nos dias 9 e 10 de outubro, no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Macapá.

O projeto é iniciativa da Escola da Magistratura do Rio Grande do Sul (AJURIS) em cooperação com a Organização não Governamental Terre des Hommes, com apoio da Unesco/Criança Esperança e do SESI, por meio da plataforma Edulivre. O Amapá está entre os três estados brasileiros escolhidos, além do Rio Grande do Sul e Ceará, para lançarem o projeto piloto. Cerca de 600 pessoas compareceram ao lançamento, na manhã desta quarta-feira, 9.

Círculos em Movimento é uma iniciativa que trabalha a cultura de paz nas escolas, considerando a formação de gerações que compreendam o processo de auto responsabilização e solução dos próprios conflitos por meio do diálogo e do amor ao próximo, tornando uma sociedade menos conflituosa e mais justa. Nele serão desenvolvidas habilidades de comunicação e relações afetivas nos alunos como o respeito, a empatia e o perdão.

De acordo com a gestora da Unidade Integrada SESI SENAI Santana, Sandra Duarte, o projeto vai atender alunos e colaboradores do SESI e SENAI a partir de 2020, agregando conhecimento e desenvolvimento socioemocional necessários para criar um movimento multidisciplinar de paz nas escolas. “Ainda em outubro, iremos promover uma capacitação de 25 colaboradores que serão multiplicadores da metodologia, criando um movimento multidisciplinar de paz nas escolas. A ideia é que o projeto seja incluso como disciplina escolar”, adiantou.  

Segundo a juíza Nelba de Souza Siqueira, titular da 3ª Vara do Juizado Especial Cível Central da Comarca de Macapá, e uma das coordenadoras do seminário, a justiça restaurativa faz a sociedade perceber que é responsável por tudo em sua volta. “Queremos provocar a reflexão sobre o papel de cada um de nós, dentro e fora das escolas. Todo o conhecimento adquirido nesse momento servirá para nos tornar pessoas mais humanas e nos fará olhar o próximo com mais paixão e amor”, declarou a magistrada.

A superintendente corporativa do SESI e SENAI, Regiane Machado, além de representantes do de ambas as instituições, entre técnicos, professores e pedagogos, prestigiaram o seminário que contou com as convidadas internacionais, as pesquisadoras Kay Pranis e Carolyn Boyes-Watson, que são referências na área e autoras do Manual Círculos em Movimento – Construindo Comunidades Escolares Restaurativas, o qual inspirou e é base para o projeto de mesmo nome.

Houve, ainda, apresentações de painéis e contribuições de palestrantes locais como a juíza Larissa Noronha, titular do Juizado da Infância e Juventude de Santana; a promotora de justiça Sílvia Canela; a professora Maria Goreth Góes, secretária de estado da Educação; o presidente do Instituto Terre Des Hommes, Renato Pedrosa; e a diretora da Escola Municipal de Educação Básica Piauí, Érica Patrícia Dias Góes.

 

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