O SESI e o SENAI Amapá receberam o lançamento local do Sinapse da Bioeconomia, um programa da Jornada Amazônia coordenado e executado pela Fundação CERTI. No estado conta ainda com a parceria da Secretaria de Ciência e Tecnologia (SETEC), Sebrae Amapá, Amapatec, e Tucuju Valley.

As inscrições estão abertas até 30 de junho em https://sinapse.jornadaamazonia.org.br. Além do investimento de R$ 4,9 milhões em até 70 novos negócios dedicados à bioeconomia na região da Amazônia Legal, o projeto oferece também capacitação, conexões e networking; incluindo a oportunidade de apresentar a solução desenvolvida para possíveis clientes, parceiros e investidores em uma Feira de Negócios.

Para a superintendente do SESI e diretora de Operações do SENAI, Alyne Vieira, o desenvolvimento acontece por meio da inovação tecnológica. “Temos o objetivo de estimular o empreendedorismo e reforçar esse ecossistema no estado. Podemos auxiliar apoiando ideias inovadoras na busca de soluções industriais para fortalecer as cadeias produtivas”, pontuou.

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Após a explanação do diretor de Economia Verde da Fundação CERTI, Marcos Da-Ré foi realizada uma rodada de debates com a presença de representantes da Rede SENAI de Inovação, BNDES, SETEC, Sebrae, Amapatec, Tucuju Valley e empreendedores locais.

“Procuramos talentos para despertá-los para o empreendedorismo, e visamos promover negócios sustentáveis que respondam às demandas tecnológicas. Dessa forma, vamos ampliar a quantidade e qualidade de empreendimentos promotores da modernidade na Amazônia Legal”, destacou Marcos Da-Ré.

Segundo Edivan Barros, secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, trocar experiências e reunir projetos é essencial para que a mudança aconteça. “É preciso investir e não desistir, até que vire um negócio, e dessa forma a gente alcance o desenvolvimento de forma sustentável”, ressaltou.  

Sobre o Programa

O programa gratuito conta com a coparticipação e investimentos do Bradesco, Fundo Vale, Itaú-Unibanco e Santander e vai investir R$ 70 mil em até 70 propostas inovadoras para criar novos negócios nos estados da Amazônia Legal.

O propósito é atuar na base da geração de conhecimento, fortalecendo a cultura de criatividade e empreendedorismo, transformando planos de negócios da bioeconomia em realidade. Além disso, a intenção é reunir atores da economia local para criar ecossistemas de inovação e networking.

O Sinapse vai destinar recursos a startups que geram economia com a floresta em pé. Durante seis meses, as empresas pré-incubadas receberão suporte tecnológico, empresarial, de negócio e gestão, por meio de capacitações online, workshops virtuais e presenciais, orientações e acompanhamento a partir de avaliações considerando seis eixos: Produto, Mercado, Impacto, Equipe, Gestão e Capital.

Como participar

Os interessados devem ter mais de 18 anos e constituir uma empresa (CNPJ) com sede em um dos municípios pertencentes à Amazônia Legal, como Pessoa Física, Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP) ou Microempreendedor Individual (MEI). Serão escolhidas 200 startups que passarão por três edições do Sinapse.

 

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