A segunda turma de formação de Operador de Central de Biomassa iniciou as atividades de laboratório nesta quarta-feira (5). O curso é ofertado pelo SENAI Amapá em parceria com o Campus des Métiers et des Qualifications d’Excellence, da Guiana Francesa, e visa a formação de profissionais para trabalhar, entre outras áreas, com energias renováveis.

Nesta edição, a turma é composta por nove alunos, sendo cinco guianenses e quatro brasileiros que residem no território vizinho. Durante a formação, eles terão acesso a conteúdos voltados para as áreas de mecânica, elétrica, química e segurança.

O gerente de Educação e Tecnologia do SENAI Amapá, Pedro Fauro, explica que o curso tem 320 horas e dura, em média, dois meses e meio, com aulas em período integral. Ele é dividido em três módulos e o primeiro consiste na parte teórica, que acontece na Guiana Francesa, posteriormente os alunos vêm ao Brasil para as aulas práticas, que ocorrem nos laboratórios do SENAI Amapá em Macapá e Santana, seguida de estágio no país de origem.

“Assim que as atividades práticas encerram aqui no Brasil, os alunos retornam a Guiana Francesa para um estágio de dez semanas. É nessa oportunidade que eles vão colocar em prática tudo que foi ensinado nas instruções em sala de aula e laboratório”, comenta.

Para o diretor operacional do Campus des Métiers et des Qualifications d’Excellence, Hadj Bouchehida, a parceria com o SENAI Amapá proporciona aos alunos um aperfeiçoamento técnico mais completo, o qual implica diretamente na fixação do conteúdo repassado em sala de aula. “Encontramos uma formação de qualidade que permite formar verdadeiros técnicos. E como prova, os estagiários formados na primeira turma foram todos contratados pelas empresas na Guiana”, afirma.

Essa é a primeira vez que Judith Merissaint, uma das alunas do curso, vem ao Brasil. Ela conta que se interessou pela formação porque sempre teve interesse no assunto. “Eu queria entender como funcionava a criação de energia queimando madeira. Então eu pensei, por que não tentar esta formação e ver onde isso pode me levar”, disse.

Além do conteúdo do curso, Judith conta que pretende, também, aprimorar a Língua Portuguesa, que é um dos pré-requisitos para ingressar na formação. “Além dos conteúdos do curso, minha expectativa é aprender, de fato, o português para entender as aulas e poder me adaptar e sair com muitos conhecimentos”, completou.

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